escolas de ansiães

Thursday, July 27, 2006

Construções escolares no Concelho:

Amedo – Plano de Centenários
Areias – Sem tipo

Beira Grande – Plano de Centenários

Belver – criação 3 de Novembro de 1903
Plano de Centenários. Em 15 de Julho de 1903 foi criada ali uma Escola Primária Masculina.

Carrazeda de Ansiães – Plano de Centenários
Samorinha – Plano de Centenários

Castanheiro do Norte – 8 de Agosto de 1860 –
Tipologia P3
Tralhariz – Plano de Centenários
Fiolhal – Plano de Centenários
Foz-Tua – Plano de Centenários

Fontelonga - Em 30 de Dezembro de 1868 é ali criada uma Escola Primária Masculina, por decreto do Diário do Governo de 11 de Janeiro de 1869.
Plano de Centenários
Penafria – Sem tipologia

Lavandeira – Plano de Centenários

Linhares - 7 de Maio de 1862
Arnal
Campelos
Marzagão
Luzelos
Mogo de Malta – 13 de Janeiro de 1881
Parambos - 21 de Maio de 1901
Misquel
Pereiros – 8 de Agosto de 1860
Codeçais – 19 de Julho de 1901
Pinhal do Norte - 30 de Janeiro de 1902
Brunheda
Pombal de Ansiães
Paradela
Ribalonga - 21 de Maio de 1901
Seixo de Ansiães – 7 de Maio de 1862
Coleja
Selores - 21 de Maio de 1961
Vilarinho da Castanheira – 21 de Maio de 1901
Pinhal do Douro
Zedes

Anciães (distrito de Bragança) – Já existia em 1852, como se vê pelo Diário do Governo de 1 de Maio desse ano. (Fonte Abade de Baçal – Tomo II p.394)

Tipologia

O Plano de Centenários

pretendeu celebrar oitocentos anos de nacionalidade (1943) e trezentos da Restauração da Independência (1940)
É um projecto que se caracterizava pela simplificação extrema e progressiva dos espaços interiores e acabamentos exteriores (em contraste com os projectos e normas técnicas produzidos durante a I República). De uma forma geral obedecem a projectos únicos estendidos a todo o território (de modo a poupar verbas e depois criar um traço único de acordo com a aldeia generalizada condicionada a um país rural), primeiro da autoria de Raul Lino, em meados dos anos 30 e depois Rogério de Azevedo com as escolas do Plano dos Centenários, entre os anos 40 e 50, por último, as escolas tipo rural e tipo urbano, na década de 60;
Foram construídas em pedra e cimento, geralmente com uma ou duas salas de aula, com uma área que ronda os 50 a 100 metros quadrados.
Tem normalmente três casas de banho, uma para os professores, uma para rapazes e outra para raparigas. Tem um hall de entrada não muito grande, um espaço coberto, mas aberto para o exterior e um recreio ao ar livre. Não tem cantina, nem sala de professores.
Dado o tamanho destas escolas, os professores não tinham qualquer possibilidade de planificar as suas actividades em conjunto ou envolver-se em trabalho de grupo. Todo o trabalho era realizado dentro da sala de aula.

Escolas de Área Aberta - Projecto Normalizado P3

As escolas designadas vulgarmente por P3 foram construídas após o 25 de Abril de 1974, têm inspiração nos países nórdicos.
Estas escolas caracterizam-se pela inexistência de paredes ou outros obstáculos à comunicação entre núcleos de 2 ou 3 salas. Pretendia-se com isto favorecer a intercomunicação de professores e alunos, facilitando a motivação da aprendizagem, a interdisciplinaridade e a autorregulação do ritmo de estudos pelos alunos que se admitia poderem circular livremente pelo espaço escolar. Pretender-se-ia libertar a criança da rigidez dos espaços e do mobiliário tradicionais e contribuir para a livre expressão e desenvolvimento da espontaneidade e criatividade naturais da criança e também um acto decisivo de socialização. Os professores tiveram a oportunidade de se envolverem em verdadeiras mudanças pedagógicas quebrando o conceito tradicional de organização da sala de aula. Por outro lado. esta escola, pelas suas características próprias
- existência do grande espaço polivalente - facilitaria a integração no meio social, tornando possível a sua utilização pela comunidade como área aberta de comunicação e colaboração dentro da escola fomentando a abertura para o meio e integração na comunidade.
Os professores antes de ser colocados nestas escolas tiveram direito a uma formação específica providenciada pelo Ministério da Educação, sendo livres de aceitar ou não trabalhar em escolas do tipo descrito. Contudo, passado algum tempo, mesmo os professores especialmente treinados e colocados por livre opção, começaram gradualmente a regressar aos velhos métodos. Frustrando completamente a finalidade do projecto arquitectónico, começaram a pedir às Câmaras Municipais para colocar paredes entre as salas ou então colocaram prateleiras ou armários a separá-las.
Isto é um exemplo claro de um caso de inovação que veio de cima, para ser introduzido na escola e que não funcionou. Uma boa ideia pedagógica foi simplesmente deturpada.

Escolas de Área Aberta - a que chamaram - sabiam que a Escola Primária é o lugar onde a criança passa grande parte do seu tempo e que estes primeiros anos de aprendizagem são fundamentais para a sua vida futura. O que se aprende e, principalmente, o modo como se aprende pode espertar ou bloquear todo o posterior percurso de desenvolvimento.

Construção sem tipologia

A sua construção não obedecia a qualquer tipologia. Algumas delas eram construídas por privados ou cediam espaços para que seus familiares pudessem aí leccionar. Aquele que assim fizesse tinha o direito de aí leccionar.

ESCOLAS

eb1 de Foz-Tua

eb1 do Castanheiro


eb1 Brunheda

eb1 Codeçais

eb1 Arnal